O mecanismo começa com a resposta inflamatória do corpo a uma infecção respiratória. Durante episódios de gripe, COVID-19 ou outras viroses, como o vírus sincicial respiratório e herpes zoster, há aumento da produção de citocinas e mediadores inflamatórios, maior agregação plaquetária e um estado pró-trombótico. Esses fatores elevam a chance de ruptura de placas ateroscleróticas, obstrução de artérias coronárias e cerebrais e consequente ocorrência de infarto ou AVC. Pesquisas apontam que o risco de infarto é até seis vezes maior nos sete dias seguintes ao início de uma gripe confirmada por exame laboratorial, retornando aos níveis basais após esse período.