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    Usuários acreditam ser ‘viciados’ no Instagram, mas só 2% têm sintomas; entenda por que percepção exagerada faz mal

    plastica famososBy plastica famososNovember 27, 2025No Comments6 Mins Read
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    Você é viciado no Instagram? Estudo revela que provavelmente não é.
    A ideia de estar “viciado” no Instagram se tornou parte do vocabulário cotidiano. A expressão aparece em memes, conversas de família, rodas de amigos, posts de influenciadores e até em comunicados oficiais. Mas uma pesquisa publicada no Scientific Reports, do grupo Nature, mostra que essa sensação é, na maior parte das vezes, um erro de avaliação —e um erro que tem consequências.
    Segundo o estudo, usuários superestimam o próprio vício. Entre mais de 1.200 adultos analisados, apenas 2% apresentaram sintomas compatíveis com risco clínico de dependência, enquanto 18% disseram, pelo menos em parte, sentir-se “viciados” no aplicativo.
    Ou seja: para cada pessoa clinicamente em risco, há pelo menos oito que acreditam estar viciadas sem estar.
    Essa distorção não é apenas semântica. Ela afeta a relação que os usuários têm com o próprio comportamento digital, reduz a sensação de controle e aumenta a autoculpa —mesmo quando não há nenhum sinal clínico de dependência.
    “Vimos que muitas pessoas adotam para si o rótulo de ‘vício’ sem qualquer evidência clínica”, afirma ao g1 o pesquisador Ian Anderson, pós-doutor no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) e autor principal do estudo.

    Freepik
    Achar que é vício x suposto vício
    Para entender esse fenômeno, os autores conduziram dois estudos. O primeiro mediu a prevalência real de sintomas. O segundo testou um efeito curioso: o que acontece quando você diz a alguém —ou a pessoa diz a si mesma— que está viciada?
    O resultado surpreendeu até os pesquisadores. Bastou pedir que uma parte dos voluntários escrevesse, por dois minutos, sobre “momentos em que se sentiram viciados em Instagram” para que eles:
    relatassem menos controle sobre o próprio uso,
    lembrassem de mais tentativas fracassadas de reduzir o tempo de tela,
    se sentissem mais culpados quando passavam muito tempo no app,
    acreditassem que precisariam reduzir o uso no futuro.
    O detalhe: nada tinha mudado no comportamento real deles —só a percepção. O simples rótulo de “vício” piorou a relação das pessoas com o aplicativo.
    “Esse enquadramento prejudica a sensação de autoeficácia”, explica Anderson. “Apenas chamar o uso de vício já é suficiente para reduzir a percepção de que a pessoa pode mudar.”
    Ele acrescenta que, embora o estudo não tenha medido diretamente práticas como digital detox, o efeito percebido sugere que elas podem até ser prejudicadas:
    “O enquadramento como vício limita a crença na própria capacidade de reduzir o uso e aumenta a autoculpa.”
    redes sociais
    Freepik
    Por que tanta gente acha que é viciada?
    O estudo buscou essa resposta examinando o ambiente de informações no qual os usuários estão inseridos. Uma análise de 36 meses de notícias e posts em redes sociais nos Estados Unidos revelou:
    4.383 matérias mencionavam “vício em redes sociais”,
    apenas 50 usavam o termo “hábito digital”,
    conteúdos sobre vício tinham mais de 70 mil interações online.
    “Ficamos surpresos com o tamanho da diferença —quase cem vezes mais textos falando em vício do que em hábito”, diz Anderson. “Esse excesso ajuda a tornar ‘vício’ o rótulo normativo, aquele que parece natural para explicar o uso intenso.”
    Segundo ele, esse fluxo constante de manchetes cria um cenário em que as pessoas internalizam o termo e passam a aplicá-lo a si mesmas, mesmo quando não se enquadram em critérios clínicos.
    Hábito não é vício, e confundir os dois traz problemas
    O estudo dedica várias páginas a explicar a diferença.
    Hábito é o que acontece quando se usa o Instagram repetidamente nas mesmas situações: ao acordar, no intervalo do trabalho, esperando um ônibus. O cérebro cria atalhos automáticos, que fazem o usuário abrir o aplicativo sem perceber. Quase metade dos usuários se reconhece nesse padrão.
    Vício, por outro lado, exige um conjunto de sintomas psiquiátricos: abstinência, perda de controle, prejuízo à rotina, conflito com trabalho ou estudo. Esses sinais apareceram em apenas 2% dos participantes.
    “Nossos dados mostram que 35% têm hábitos fortes, enquanto apenas 2% estão em risco de dependência”, explica Anderson. “Por isso, a maioria das pessoas deveria usar estratégias baseadas em hábito, não em vício.”
    O pesquisador afirma ainda que, ao chamar um hábito de vício, “cria-se um problema artificial: a pessoa passa a acreditar que vive uma dependência que não existe”.

    Freepik
    E como mudar o uso, então, se o problema não é vício?
    A boa notícia, segundo os pesquisadores, é que hábitos são muito mais fáceis de alterar do que vícios. Eles respondem a ajustes no ambiente e à quebra de gatilhos automáticos, como:
    reduzir notificações,
    tirar o celular de vista em momentos específicos,
    reorganizar a tela inicial,
    usar o modo cinza,
    substituir o ato de abrir o Instagram por outra ação quando surge o impulso automático.
    “Entender o comportamento como hábito aumenta a sensação de controle e abre caminho para mudanças eficazes”, diz Anderson.
    Ele ressalta que estratégias baseadas em vício —como encarar a situação como uma batalha moral, buscar abstinência total ou adotar medidas extremas– podem ser contraproducentes para quem não tem dependência real.
    E as diferenças entre grupos?
    Os autores não dividiram a amostra em subgrupos no estudo principal. Mas ao reanalisar os dados, Anderson encontrou tendências importantes:
    Usuários mais jovens eram um pouco menos propensos a se perceber como viciados.
    Usuários mais frequentes tinham maior chance de dizer que eram viciados –e também maior risco clínico real.
    Gênero não influenciou nem a percepção nem o risco.
    E quanto aos adolescentes?
    Os participantes tinham, em média, 44 anos. Mas Anderson acredita que padrões semelhantes podem surgir entre os mais jovens.
    “Em uma amostra universitária que analisamos separadamente, vimos uma superpercepção muito forte de vício no TikTok —59% achavam que tinham vício, mas só 9% estavam no grupo de risco”, diz. “Não sabemos quanto disso é efeito da faixa etária ou do aplicativo.”
    O que as plataformas podem fazer?
    Segundo Anderson, empresas poderiam ajudar oferecendo mais ferramentas para interromper hábitos automáticos, mas isso entra em conflito com o modelo de negócios baseado em engajamento contínuo.
    “As plataformas exploram princípios de formação de hábito. Natural stopping points, fricção e ferramentas de gestão de tempo ajudariam, mas não são prioridades comerciais”, afirma.
    “Por isso, mudanças significativas dependem de políticas públicas que obriguem as plataformas a oferecer meios reais de gerenciar o uso.”

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