Um estudo apresentado no Congresso da Academia Europeia de Dermatologia demonstrou que o uso regular de protetor solar pela população brasileira poderia resultar em uma economia significativa de R$ 2,5 bilhões em gastos com saúde pública ao longo de cinco anos.
A pesquisa, conduzida pela empresa Kenvue, revelou dados alarmantes sobre a incidência do câncer de pele no Brasil. São registrados aproximadamente 185 mil novos casos por ano, sendo o tipo não melanoma o mais frequente no país.
Impacto no Sistema de Saúde
O tratamento do câncer de pele não melanoma demanda recursos hospitalares substanciais, incluindo procedimentos cirúrgicos e acompanhamento médico contínuo. A alta incidência da doença, combinada com os custos de tratamento, resulta em um impacto financeiro expressivo no sistema de saúde.
Segundo dados da Academia Americana de Dermatologia, o uso regular de protetor solar pode reduzir em até 50% o risco de melanoma, que é considerado o tipo mais agressivo de câncer de pele. A projeção do estudo indica que, em um período de 15 anos, o uso consistente do produto poderia prevenir mais de 113 mil casos de câncer de pele não melanoma.
A pesquisa reforça que a fotoproteção vai além da questão estética, configurando-se como uma importante medida de saúde pública e prevenção. O uso diário de protetor solar representa um hábito essencial de autocuidado e responsabilidade com o bem-estar futuro.
