O congelamento de óvulos tem se tornado uma opção cada vez mais procurada por mulheres brasileiras que desejam postergar a maternidade. Durante sua participação no CNN Sinais Vitais, Matheus Gröner, urologista especializado em reprodução humana da Unifesp, aponta um crescimento significativo na busca por esse procedimento, refletindo uma mudança cultural no planejamento familiar.
A transformação no perfil das gestantes é um dos principais fatores que impulsionam essa tendência. Se há algumas décadas era comum que mulheres iniciassem a maternidade por volta dos 25 anos, atualmente esse marco tem se deslocado para os 30, 35, até 40 anos de idade.
Mudança no planejamento reprodutivo
O cenário atual representa uma evolução significativa na assistência à saúde da mulher. Anteriormente, o foco estava principalmente voltado para métodos contraceptivos, com poucas orientações sobre planejamento de gravidez futura.
Com a crescente tendência de postergar a maternidade, o congelamento de óvulos surge como uma alternativa para preservar a fertilidade. Esta técnica permite que as mulheres mantenham suas opções reprodutivas em aberto enquanto perseguem outros objetivos pessoais e profissionais.
