Levantamento realizado nos Estados Unidos não deixa dúvidas sobre o que os idosos desejam: 76% afirmaram que nem consideram a hipótese de viver em uma instituição de longa permanência. A pesquisa, conduzida pela Universidade de Michigan, ouviu pessoas entre 50 e 80 anos sobre seus planos para o futuro. Nos EUA, o chamado assisted living (moradia assistida) sempre foi apresentado como a melhor solução para indivíduos que precisam de ajuda nas atividades diárias, mas não requerem cuidados médicos intensivos. No entanto, a resistência ao modelo vem crescendo. Com exceção dos locais de luxo, que mais parecem resorts, os serviços oferecidos costumam ser de má qualidade, com mão de obra composta principalmente por imigrantes com salários muito baixos – e que agora enfrentam o risco de deportação.
