Curiosamente, os mesmos mecanismos genéticos que levam alguém a testar novas comidas, ideias ou práticas culturais também parecem modular a probabilidade de experimentar substâncias psicoativas. Não se trata, portanto, de um “gene da maconha”, mas de um gene da exploração — um traço evolutivo que pode ter sido vantajoso para a sobrevivência humana, ao favorecer indivíduos dispostos a explorar ambientes desconhecidos. A curiosidade inata dos indivíduos também os faz querer explorar “novos estados de consciência”.
