Estudos mostram que esquecimentos, estigma e dificuldades logísticas reduzem a adesão de forma significativa. Em alguns grupos-chave — como homens que fazem sexo com homens, profissionais do sexo e jovens — a taxa de adesão gira em torno de 50% a 60%. Em contraste, os ensaios clínicos com o medicamento injetável apontaram taxas próximas a 95%, justamente por dispensar o uso diário de comprimidos. Essa diferença, aparentemente técnica, pode se traduzir em um divisor de águas em saúde pública. Afinal, uma medicação só cumpre seu papel se for de fato utilizada.