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    Diabetes altera coração, rins e vasos anos antes do diagnóstico: por que a doença silenciosa segue matando tanto

    plastica famososBy plastica famososNovember 14, 2025No Comments8 Mins Read
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    Diabetes não tem cura: prevenção e cuidados são essenciais para controlar a doença
    A diabetes danifica corações, rins e vasos sanguíneos de milhões de brasileiros antes mesmo de dar qualquer sinal ao corpo.
    Embora seja vista como uma doença ligada apenas ao açúcar, o problema é muito mais amplo: trata-se de uma condição metabólica crônica que altera a forma como o organismo utiliza a glicose –combustível essencial para as células.
    Quando a glicose permanece alta por muito tempo, ela se comporta como um agente tóxico, capaz de desencadear inflamação, desgastar artérias e comprometer órgãos vitais.
    Esse processo começa de maneira lenta e silenciosa, mas tem consequências graves. Estudos mostram que a doença dobra ou até quadruplica o risco de infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC) e já atinge 1 em cada 13 pessoas no país –muitas delas sem diagnóstico.
    Segundo o Atlas Global da Federação Internacional de Diabetes, o mundo soma hoje 589 milhões de adultos com a condição. O Brasil ocupa a 6ª posição mundial, com mais de 16 milhões de pessoas afetadas. Só em 2024, 111 mil brasileiros morreram em decorrência da doença.
    Feira de Santana realiza ação gratuita em alusão ao Dia Mundial do Diabetes
    Danielly Freitas- PMFS
    Como a doença age no corpo
    O perigo da diabetes tem a ver com o que a doença faz dentro das artérias —e não apenas com o aumento da glicose no exame de sangue. O excesso crônico de açúcar causa microfissuras, inflamação e acúmulo de gordura nas paredes dos vasos, alterando sua estrutura ao longo dos anos.
    O cirurgião cardiovascular Ricardo Katayose, da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, detalha:
    “A glicose muito elevada desencadeia inflamação e estresse oxidativo. Essa agressão machuca o endotélio, a camada interna do vaso, e facilita a formação de placas de gordura –a chamada aterosclerose. Por isso a diabetes pode dobrar ou até quadruplicar o risco de infarto e AVC.”
    Essas placas se desenvolvem de forma silenciosa.
    “O paciente pode estar caminhando, trabalhando, vivendo normalmente e, ainda assim, já ter uma obstrução importante se formando”, diz Katayose.
    O mesmo mecanismo atinge outros sistemas: rins, levando à insuficiência renal; olhos, com risco de retinopatia e perda de visão; e nervos periféricos, o que favorece feridas que não cicatrizam e até amputações.
    Aumento da obesidade infantil é apontado como um importante fator para o avanço da diabetes
    Freepik
    Um país que envelhece, engorda e adoece mais cedo
    Na sexta posição entre os países com mais casos de diabetes no mundo, o Brasil está à frente de nações muito mais populosas.
    Endocrinologista do Hospital Sírio-Libanês, Cláudia Cozer Kalil resume o principal motor desse índice: a mudança no estilo de vida nas últimas décadas –mais ultraprocessados, refeições rápidas, sedentarismo e noites mal dormidas– está empurrando a doença para faixas etárias cada vez mais jovens. Já há adolescentes chegando aos consultórios com diagnóstico de pré-diabetes.
    “Cerca de 80% dos casos de diabetes tipo 2 estão ligados ao acúmulo de gordura abdominal. É essa gordura na região central do corpo que atrapalha o funcionamento da insulina.”
    Tipo 1 x tipo 2: trajetórias diferentes, riscos semelhantes
    Embora esse fenômeno esteja por trás da maior parte dos casos no país, nem toda diabetes tem a mesma origem. O endocrinologista Augusto Santomauro Junior, da Beneficência Portuguesa e da Faculdade de Medicina do ABC, explica que as duas formas mais comuns — tipo 1 e tipo 2 — seguem caminhos muito diferentes, mas podem chegar às mesmas complicações.
    Ele descreve o mecanismo de forma didática:
    “A insulina é a chave que coloca a glicose dentro das células. No tipo 1, essa chave simplesmente desaparece –o corpo para de produzir insulina. No tipo 2, a chave até existe, mas a fechadura emperra: o corpo não responde à insulina como deveria.”
    Antes da década de 1920, quando a insulina foi usada pela primeira vez em humanos, o tipo 1 era praticamente uma sentença de morte para crianças e adolescentes.
    “A insulina transformou uma sentença de morte em uma condição crônica tratável”, relembra Santomauro.
    Hoje, porém, é o tipo 2 –o mais influenciado pelo estilo de vida– que domina as estatísticas de internações, complicações cardiovasculares e mortes.

    AdobeStock
    A nova virada: medicamentos mudam o metabolismo
    A última década trouxe uma mudança profunda no tratamento da diabetes tipo 2 com a chegada dos análogos de GLP-1 e dos inibidores de SGLT-2 —as chamadas canetas emagrecedoras, remédios inicialmente conhecidos pela perda de peso, mas que têm efeitos muito mais amplos.
    O cirurgião cardiovascular Ricardo Katayose relata o que observa na prática:
    “O que venho vendo no consultório é que as pessoas chegam para um exame de rotina com a parte metabólica muito mais controlada. A glicemia cai, a hemoglobina glicada melhora, a pressão fica mais fácil de manejar. Isso aparece claramente no dia a dia.”
    Além da prática, explica a endocrinologista e fundadora da Clínica Viver Bem Mais, Lyz Helena Lopes, há comprovação científica:
    “Essas medicações diminuem de forma consistente infarto, AVC e morte cardíaca. Isso já está muito bem demonstrado em estudos de desfechos maiores.”
    A grande dúvida, agora, é a proteção a longo prazo –especialmente em pacientes que, com o tempo, tendem a desenvolver perda de função renal e cardíaca.
    “Precisamos entender melhor o impacto daqui a 10, 15 anos. A pergunta é: essas drogas conseguem tirar o paciente da curva de declínio típico da diabetes? Esse é o próximo passo da ciência”, diz Katayose.
    Para o endocrinologista Clayton Luiz Dornelles Macedo, do Hospital Israelita Albert Einstein e do Instituto Cohen, essas terapias têm potencial revolucionário:
    “Esses medicamentos imitam hormônios intestinais que aumentam a liberação de insulina, reduzem fome, diminuem glucagon e retardam o esvaziamento gástrico. Não são remédios ‘para emagrecer’, são terapias metabólicas completas, com impacto em coração, rins e longevidade.”
    Segundo ele, é a inovação mais importante desde a descoberta da insulina.
    Comprimido para insulina terá menor custo e apresenta resultados semelhantes à injeção de insulina de ação rápida.
    Pexels
    Se a ciência avançou tanto, por que ainda morre tanta gente?
    Apesar dos avanços expressivos no tratamento, a diabetes continua entre as principais causas de morte e complicações graves no país. A razão, segundo os especialistas, está menos na falta de conhecimento científico e mais em desafios estruturais, sociais e comportamentais.
    Endocrinologista do Einstein Hospital Israelita, Claudia Schimidt explica que a doença carrega um conjunto de barreiras que se somam:
    “A diabetes é extremamente prevalente e muito associada à obesidade, que também não para de crescer. O tratamento é crônico, exige mudanças sustentadas de alimentação, exercício, rotina e monitorização. Isso gera sobrecarga e impacto na qualidade de vida, e muitas pessoas acabam relaxando ou ignorando parte do tratamento.”
    Além disso, Claudia aponta que o acesso à terapia moderna ainda é profundamente desigual:
    “Na prática, temos uma distância enorme entre o que existe de melhor na tecnologia e o que está disponível para a maioria da população. Os agonistas de GLP-1, por exemplo, têm benefícios comprovados, mas são caros e não fazem parte da cobertura ampla do SUS. O mesmo vale para inibidores de SGLT2 e para insulinas mais modernas. Mesmo quando existe indicação, muitos pacientes não conseguem manter o tratamento.”
    Essa desigualdade se soma a um sistema que nem sempre consegue responder no tempo adequado. Entre os fatores mapeados pelos especialistas estão:
    diagnóstico tardio,
    falta de acesso a medicamentos modernos,
    dificuldade de consulta com especialistas,
    alimentação inadequada,
    baixa adesão a mudanças de estilo de vida,
    e inércia terapêutica — quando o ajuste da medicação demora mais do que deveria.
    Endocrinologista do Hospital Israelita Albert Einstein e do Instituto Cohen, Clayton Luiz Dornelles Macedo resume:
    “A ciência já sabe o que fazer. O desafio é garantir acesso, educação em saúde e acompanhamento adequado para que isso chegue à vida real do paciente.”

    RPC Curitiba
    Como reduzir o risco e quando buscar ajuda
    A boa notícia é que parte significativa do risco é modificável.
    Cláudia Kalil explica que perder de 5% a 10% do peso corporal, praticar caminhadas de 30 a 40 minutos e reduzir o consumo de açúcares simples e ultraprocessados já ajudam a controlar glicemia e pressão.
    Sinais como muita sede, urinar diversas vezes, cansaço, infecções repetidas e perda de peso involuntária exigem investigação imediata.
    Fontes: Ricardo Katayose, cirurgião cardiovascular da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo; Cláudia Cozer Kalil, endocrinologista do Hospital Sírio-Libanês; Claudia Schimidt, endocrinologista do Einstein Hospital Israelita; Clayton Macedo, endocrinologista do Einstein Hospital Israelita e do Instituto Cohen; Augusto Santomauro Junior, endocrinologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo e da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Lyz Helena Lopes, endocrinologista e fundadora da Clínica Viver Bem Mais;

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