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    Dezembro intensifica a tristeza? Como driblar impacto psicológico das festas de fim de ano

    plastica famososBy plastica famososDecember 9, 2025No Comments5 Mins Read
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    ‘Dezembrite’ é o termo usado para definir a tristeza associada ao fim de ano
    Para muitas pessoas, o calendário emocional não acompanha o calendário social. Dezembro chega com luzes, convites e expectativas, mas nem sempre encontra disposição interna para corresponder ao clima.
    Em vez de alegria, o mês aciona lembranças, aumenta a comparação com anos anteriores, evidencia quem não está mais e faz com que pequenas tarefas — montar a árvore, escolher a ceia, responder a mensagens — pareçam maiores do que realmente são.
    A cena é conhecida por profissionais que trabalham com luto, comportamento e saúde mental. Ganhou até nome popular: ‘dezembrite’. A realidade é que o fim do ano não cria o sofrimento, mas oferece menos esconderijos para ele.

    Freepik
    A engrenagem emocional de dezembro
    O fim do ano se torna especialmente sensível porque reúne fatores simbólicos e psicológicos que, juntos, ampliam a intensidade das emoções. As festas seguem roteiros muito marcados — a comida preparada sempre pela mesma pessoa, o lugar fixo à mesa, as músicas e fotos que se repetem ano após ano.
    Quando há luto ou mudanças importantes na família, é justamente essa previsibilidade que escancara o que não está mais ali. Tom Almeida, fundador do movimento inFinito e coautor do livro Guia para Encarar as Festas de Fim de Ano, descreve dezembro como uma “lente de aumento”: em meio à cidade iluminada e ao ambiente que pede celebração, o contraste com o mundo interno tende a ficar mais evidente.
    Outro componente decisivo é a pressão social para estar bem. Dezembro carrega a expectativa de união, alegria e gratidão — e quem não consegue acompanhar esse tom costuma se sentir deslocado.
    A jornalista Juliana Dantas, especializada em luto e coautora do livro com Tom, observa que muitos dos relatos que recebe não falam apenas de ausência, mas da sensação de não ter permissão para demonstrar tristeza: “As pessoas evitam falar para não ‘estragar a festa’”, diz.
    Do ponto de vista psicológico, o mês também atua como um marcador emocional, explica a psicóloga Edwiges Parra, conselheira em Gestão de Pessoas, psicóloga e professora da Fundação Getulio Vargas (FGV). A desaceleração típica do recesso reduz distrações e amplia o espaço para balanços pessoais, fazendo com que frustrações, pendências e lutos antigos reapareçam com mais nitidez.
    luzes de natal
    Freepik
    Tristeza esperada x sofrimento que precisa de atenção
    Sentir saudade, estranhamento, irritabilidade, cansaço ou vontade de se recolher é esperado e faz parte da adaptação às mudanças. O desafio é perceber quando a tristeza deixa de oscilar e se torna constante, rígida, paralisante.
    Edwiges destaca sinais de alerta importantes:
    insônia persistente
    perda de energia
    isolamento que aumenta o sofrimento
    dificuldade de retomar tarefas simples
    sensação contínua de que nada faz sentido
    alterações significativas de apetite e humor
    Esses sinais não significam fracasso. Significam que aquele luto — ou aquela tristeza — pode ter se tornado grande demais para ser carregado sozinho.
    Juliana reforça que não existe “tempo certo” para reorganizar a vida após uma perda. Alguns casos caminham rapidamente; outros exigem meses ou anos.
    O critério é a possibilidade de movimento: se ainda há pequenas retomadas, o processo está vivo. Quando a pessoa perde completamente a capacidade de iniciar qualquer gesto mínimo, é hora de buscar ajuda.
    O processo do luto: Como seguir adiante após a perda de alguém querido
    A resposta ao redor pode aliviar; ou piorar
    Para quem está fragilizado, o que mais dói nem sempre é a falta — é a reação dos outros à falta.
    Frases como “não fica assim”, “tem que ser forte”, “tenta aproveitar”, “ele está em um lugar melhor” são relatadas por enlutados como tentativas de interromper a expressão da dor. O efeito, porém, costuma ser o oposto: a pessoa se isola para não ser julgada.
    Juliana aponta que muitos evitam encontros não por não quererem companhia, mas por temerem ter de performar bem-estar.
    Há estratégias simples que ajudam mais do que qualquer conselho:
    Convites sem cobrança: a pessoa pode ir, sair cedo, aparecer só um pouco ou não ir.
    Liberdade emocional: chorar, rir, ficar em silêncio — tudo deve ser possível.
    Permissão para falar de quem morreu: em muitas famílias, o nome da pessoa vira tabu — e isso aumenta a solidão. Muitos enlutados relatam que o silêncio forçado sobre a pessoa que morreu dói mais do que a lembrança em si. Para eles, evitar o nome da pessoa transmite a sensação de que a perda precisa ser escondida — justamente o oposto do que ajudaria.
    Guardião: Tom e Juliana mencionam o papel de um amigo ou parente que combina previamente de ajudar a blindar situações desconfortáveis, permitir pausas e facilitar uma saída quando necessário.
    Ainda segundo Juliana Dantas, o luto é uma “impressão digital”: nenhum vínculo se repete, e nenhuma reação serve como medida para outra. Comparações entre irmãos, entre familiares ou entre pessoas que perderam alguém parecido costumam aumentar a culpa e a sensação de inadequação.
    Como tornar dezembro menos pesado
    As sugestões citadas pelos especialistas têm um ponto em comum: ajustar expectativas e recuperar algum senso de autonomia.
    Criar rituais próprios: acender uma vela, fazer uma receita simbólica, inserir um objeto na mesa, escrever uma carta.
    Simplificar compromissos: não é obrigatório participar de todos os encontros. Reduzir a agenda preserva energia.
    Flexibilizar decisões: a pessoa pode mudar de ideia sem culpa.
    Equilibrar recolhimento e convivência: nem isolamento total, nem exposição excessiva — o meio-termo costuma funcionar melhor.
    Para Tom e Juliana, a regra mais importante é a da autopreservação. Dezembro não precisa ser encarado como um teste de resistência. Participar só um pouco, marcar presença simbólica ou ir embora mais cedo são estratégias válidas.
    “Ninguém precisa atravessar o fim do ano no modo sobrevivência”, afirma Tom.
    Reconhecer esses sinais é importante não para “patologizar” o fim do ano, mas para evitar que a pessoa atravesse o período sozinha — justamente a situação que mais amplia a vulnerabilidade. “O objetivo é passar pelo período com o menor desgaste possível”, reforça Juliana.

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