Em humanos, vimos que o efeito teratogênico da cafeína não é claro; mas, o consumo excessivo no início da gestação está associado a maior risco de aborto espontâneo. Uma ingestão materna superior a 300 mg/dia, equivalente a 3 a 4 xícaras, pode aumentar o risco de aborto em 31%. Mesmo em roedores, a cafeína é considerada um agente teratogênico fraco, sendo necessária uma dose alta para induzir malformações em um pequeno número de animais. No entanto, vimos que o consumo materno excessivo é capaz de prejudicar a implantação embrionária e o desenvolvimento fetal, interrompendo a gestação em roedores.
