Em entrevista ao CNN Sinais Vitais, Eduardo Motta, professor-adjunto do Departamento de Ginecologia da Unifesp, detalhou como pacientes oncológicas têm acesso facilitado ao procedimento de congelamento de óvulos por meio do SUS (Sistema Único de Saúde). Segundo ele, “essas mulheres têm um motivo clínico para congelar os óvulos”, o que faz o processo ser diferente de um congelamento eletivo.
A medida beneficia mulheres que precisam se submeter a tratamentos que podem comprometer sua fertilidade futura.
O procedimento tem se mostrado particularmente valioso para pacientes com leucemia, onde a quimioterapia é a única forma de tratamento. “Nesses casos, o congelamento de óvulos é de grande valia”, afirma o especialista.
Nestas situações, o congelamento de óvulos apresenta resultados promissores, especialmente quando realizado em pacientes antes dos 30 anos, período em que os óvulos geralmente apresentam melhor qualidade.
