A expressão dividendos da longevidade se refere aos ganhos econômicos e sociais que ocorrem quando as pessoas vivem mais, com saúde e capacidade cognitiva. No entanto, para que todos possam colher esses dividendos, não podemos apenas adicionar anos à vida: é preciso adicionar vida (saudável) aos anos. Artigo recente da American Society of Aging destaca a importância crucial de proteger a saúde cerebral, com o objetivo de garantir resiliência, recuperação e longevidade. É com base nesse conceito que surgiu a “economia do cérebro”, no qual o poder desse órgão humano – que envolve cognição, regulação emocional, criatividade, adaptabilidade e saúde mental – é o principal motor da produtividade econômica, inovação e resiliência.