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    'Vi crianças flutuando': mulher relata experiência de quase morte após ruptura de dois aneurismas; doença é silenciosa e pode ser fatal

    plastica famososBy plastica famososSeptember 12, 2025No Comments7 Mins Read
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    Michele Souto teve dois aneurismas em 2008 e precisou reaprender a viver
    Arquivo Pessoal
    “Vi crianças flutuando, de cima, como se estivesse fora do meu corpo. Não sentia mais dor, apenas uma estranha sensação de paz. Achei que tinha morrido.”
    O relato é da publicitária Michele Souto, hoje com 47 anos, que sobreviveu à ruptura de dois aneurismas cerebrais em 2008.
    À época, ela tinha 31 anos e foi surpreendida por uma dor súbita na cabeça. Procurou hospitais, recebeu diagnósticos de sinusite e enxaqueca, mas nenhuma hipótese de algo mais grave. No dia seguinte, dirigindo por uma avenida movimentada em São Paulo, a dor voltou tão intensamente que Michele precisou parar o carro no acostamento. “Achei que iria morrer ali mesmo. Liguei para o trabalho pedindo ajuda”, relembra.
    Horas depois, já em outro pronto-socorro, exames revelaram a causa: dois aneurismas haviam se rompido ao mesmo tempo, provocando uma hemorragia cerebral maciça.
    A primeira cirurgia para estancar o sangue durou 14 horas e teve de ser interrompida por um aumento expressivo na pressão intracraniana. Michele teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) na mesa de cirurgia.
    Durante o coma, ela afirma ter vivido uma experiência de quase morte.
    “Foi como assistir à cena de fora, como se estivesse em outro lugar. As crianças não tinham pés, flutuavam. De mãos dadas, faziam um círculo em volta de mim. Estavam vestidas de branco, riam. Estávamos em um bosque. Quando acordei, ainda perguntava por elas. Foi quando percebi que tinha sobrevivido a algo que poderia ter acabado com a minha vida.”
    A recuperação foi lenta. Michele perdeu temporariamente a fala e a escrita. “Precisei reaprender o português, a assinar meu nome, a me comunicar. Foi como nascer de novo”, conta. Hoje, convive com pequenas limitações, mas mantém acompanhamento neurológico anual.
    O que é aneurisma
    “Aneurisma é uma dilatação localizada na parede de uma artéria. A dilatação estica a parede, deixando-a enfraquecida e criando uma bolsa que pode se romper a qualquer momento”, explica o neurocirurgião Helder Picarelli, pós-doutor pela Universidade de São Paulo (USP).
    Exemplos de aneurisma cerebral
    Romilto Pacheco/Arquivo Pessoal
    Segundo ele, no cérebro, esses pontos fracos geralmente surgem em bifurcações das artérias. Muitas vezes não dão sinais até a ruptura.
    Por que a ruptura é perigosa
    Quando o aneurisma rompe, o sangue escapa da artéria e invade tecidos onde não deveria estar. No cérebro, isso significa hemorragia subaracnóidea.
    “O sangue fora dos vasos é tóxico: ele irrita e inflama o tecido, provoca aumento da pressão intracraniana e pode desencadear vasoespasmo, que é o estreitamento de outras artérias, reduzindo a circulação de oxigênio para o cérebro”, explica Picarelli.
    Esses efeitos podem causar morte imediata ou sequelas graves. Em outros locais do corpo, como na aorta, a ruptura costuma levar a uma hemorragia maciça, muitas vezes fulminante.
    O médico ressalta, no entanto, que nem todo aneurisma exige cirurgia. “Muitos permanecem pequenos e estáveis durante toda a vida. Quando não há risco de ruptura, o paciente pode conviver com o aneurisma, desde que mantenha acompanhamento periódico por imagem e controle rigoroso da pressão arterial.”
    Chefe da equipe de Cirurgia Vascular e Endovascular do Hospital Santa Catarina, Carlos Alberto Costa reforça: “A decisão de intervir depende do tamanho, da forma e da localização. Em alguns casos, a conduta mais segura é apenas observar. Viver com um aneurisma é possível, desde que haja vigilância médica adequada.”
    Mulheres em maior risco
    O aneurisma cerebral afeta de 3% a 5% da população mundial. A maioria nunca se rompe, mas, quando acontece, a letalidade pode chegar a 60%.
    De acordo com o neurocirurgião Feres Chaddad, chefe da Neurocirurgia Vascular da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), as mulheres estão em maior risco. Elas têm até 60% mais chances de desenvolver aneurisma cerebral e 1,4 vez mais risco de ruptura em comparação aos homens.
    Tipos e locais onde o aneurisma pode aparecer
    Embora o caso de Michele tenha sido cerebral, aneurismas podem surgir em diferentes artérias do corpo. O cirurgião vascular Carlos Alberto Costa explica que eles podem acometer:
    aorta abdominal: mais comum, ligado a fatores como tabagismo, hipertensão e envelhecimento;
    aorta torácica: menos frequente, mas muitas vezes associada a doenças genéticas, como a síndrome de Marfan;
    ilíacas: nas artérias que levam sangue para as pernas;
    viscerais: em vasos do intestino, rins, fígado e baço;
    esplênico: no baço, mais observado em gestantes;
    poplíteo e femoral: nas pernas, atrás do joelho ou na coxa.
    Na maioria das vezes, esses aneurismas não causam sintomas até atingirem dimensões maiores ou serem descobertos em exames de rotina. “Em alguns casos, pode haver dor localizada ou sensação de pulsação, mas na grande parte o diagnóstico é incidental”, explica Costa.
    “O risco de complicações aumenta conforme o aneurisma cresce. Por isso, avaliamos o diâmetro e o histórico clínico para decidir se é necessário apenas acompanhar ou indicar tratamento cirúrgico ou endovascular”, completa.
    Causas: genética e fatores adquiridos
    Cirurgião cardíaco do Hospital Beneficência Portuguesa, Ricardo Kazunori Katayose detalha que as causas do aneurisma podem ser genéticas, como em síndromes do tecido conjuntivo (Marfan, Ehlers-Danlos), que deixam as artérias mais frágeis. Também podem ser adquiridas ao longo da vida, por degeneração da parede arterial causada por hipertensão, tabagismo, aterosclerose e colesterol elevado.
    Há ainda aneurismas provocados por trauma ou procedimentos médicos invasivos, chamados de pseudoaneurismas. “Quem tem parentes de primeiro grau com aneurisma deve investigar mesmo sem sintomas”, reforça o cirurgião.
    Sintomas de rompimento
    No cérebro: dor de cabeça súbita e muito intensa (“a pior da vida”), acompanhada de náusea, vômito, rigidez no pescoço, confusão mental ou perda de consciência.
    Na aorta abdominal: dor abdominal ou lombar forte, pulsação na barriga.
    Na aorta torácica: dor no peito, nas costas ou falta de ar.
    Em regiões periféricas: inchaço ou massa pulsátil em braços ou pernas.
    Nem todos causam sintomas antes da ruptura. Por isso, muitos são descobertos em exames de rotina.
    Diagnóstico e tratamento
    O diagnóstico é feito por exames de imagem, como angiotomografia ou ressonância magnética.
    O risco de ruptura depende também da forma. “Aneurismas fusiformes, que dilatam toda a artéria, tendem a ser mais estáveis. Já os saculares, em formato de saco, são mais instáveis e precisam de maior atenção”, explica Katayose.
    Quando há indicação de intervenção, o objetivo é excluir o aneurisma da circulação. Isso pode ser feito por:
    cirurgia aberta, com clipagem ou substituição da parte da artéria;
    procedimentos endovasculares, em que molas ou stents reforçam a parede do vaso.
    “Na fase aguda, o endovascular costuma ser preferido por ser menos agressivo, mas há situações em que a cirurgia aberta ainda é necessária. O essencial é que a escolha seja individualizada”, reforça Katayose.
    Michele teve que reaprender a falar e a escrever
    Arquivo Pessoal
    Sequelas e reabilitação
    Sobreviventes de aneurisma roto no cérebro podem enfrentar sequelas importantes. “Entre os que chegam ao hospital, mais da metade fica com algum grau de incapacidade”, afirma Picarelli. As complicações vão de dificuldades motoras a alterações cognitivas.
    Michele viveu esse processo. “No começo, eu não entendia o que as pessoas falavam. As palavras não faziam sentido. Era como viver numa névoa de confusão”, relembra.
    Foram necessários meses de fonoaudiologia e fisioterapia. “Era frustrante não conseguir encontrar palavras simples, mas a reabilitação me mostrou que era possível reconstruir minha vida”, diz.
    Hoje, trabalha e mantém vida ativa, apesar de lapsos ocasionais de memória.
    Como prevenir
    Nem todo aneurisma pode ser prevenido, mas os fatores de risco podem ser controlados. Os especialistas recomendam:
    manter a pressão arterial sob controle;
    evitar tabagismo, drogas e excesso de álcool;
    adotar alimentação saudável e praticar atividade física regular;
    investigar antecedentes familiares.
    “Cada paciente merece uma abordagem individualizada. O mais importante é entender que o aneurisma não deve ser motivo de pânico, mas de atenção. Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, é possível reduzir riscos e preservar a qualidade de vida”, conclui Katayose.
    Médico neurologista explica riscos do aneurisma cerebral

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